Grandes empreendedores: 9 lições para aprender com eles
Como falar de empreendedorismo e não citar, ao menos uma vez, Steve Jobs? Os físicos têm Einstein, os psicólogos, Freud, os arquitetos, Niemeyer. Todas as pessoas que pensam em empreender, inovar ou ainda apresentar uma ótima ideia para o mundo têm Jobs.
Assim como todos os profissionais de todas as áreas, é preciso ter expoentes como inspiração. O fundador da Apple tinha os seus: Thomas Edison, Henry Ford e Edwin Land, o inventor da Polaroid, eram alguns dos que o ensinaram sobre a função da inovação como fator de desenvolvimento de uma empresa ou ainda como torná-la escalável e acessível para as massas.
Se até Jobs tinha suas referências, por que os empreendedores que estão começando não podem ter as suas? A ideia desse post é te ajudar nesse aspecto. Essas lições podem ser mais do que úteis para quem está começando — elas podem ser vitais.
1. Acreditar em você antes de acreditar na sua ideia
“Todas as coisas que estão ao seu redor e que você chama de vida foram criadas por pessoas que não eram mais espertas que você.” Com essa frase, Jobs saiu do mundo para entrar para a história.
O que o fundador da Apple quis dizer foi: todas as pessoas podem criar algo. E aquelas que realmente acreditam no seu potencial são as que possuem as grandes chances de sair na frente, em vez de ficarem sentadas esperando que outras pessoas o façam. A maioria dos grandes empreendedores não eram os melhores das suas turmas, eles apenas acreditaram em si, foram lá e fizeram.
2. Não desanimar
O nome Jorge Paulo Lemann pode não soar familiar, mas aposto que as marcas Skol, Stella Artois, Budweiser, Quilmes, Burguer King e Heinz são. Lemann é o nome por detrás da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo e o homem mais rico do Brasil.
Mas a trajetória do empresário não é somente flores. Segundo ele mesmo, o sucesso não vem em linha reta — é essencial seguir acreditando que as coisas vão dar certo, independentemente dos obstáculos, das tentativas fracassadas, ou ainda das negativas.
Não desanime no primeiro contratempo. O importante é aprender com as dificuldades e crescer com as oportunidades. Afinal, mar calmo nunca fez bom marinheiro.
3. Correr riscos como parte do jogo
Qual a maior empresa de análise em larga escala? Sim, o Google. E acredite: até ela corre riscos e precisa lidar constantemente com incertezas nos projetos. Estar no mercado, enfrentar a concorrência, inovar em produtos e serviços, conquistar clientes — tudo isso envolve riscos que são inerentes ao mundo dos negócios.
Por isso, mantenha em mente que é sempre necessário uma dose de riscos. Eles não só nos impulsionam a ir em frente, como trazem valiosas lições sobre sua empresa, sobre o mercado, sobre os concorrentes e sobre os consumidores.
4. Estar conectado – afinal, tudo está
Já ouviu a frase que nós somos o resultado das nossas experiências e das pessoas que encontramos na vida? Essa é uma das essências do Budismo, uma filosofia seguida por… Jobs.
“Você não consegue ligar os pontos olhando para frente, só olhando para trás. Então, você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro”, ele afirmou em um discurso épico.
Uma das principais características das pessoas consideradas criativas é conseguir fazer conexões entre as mais diferentes situações, problemas e ideias. Até mesmo aquelas que, à primeira vista, não parecem relacionadas. Esses exercícios de combinar as experiências com diferentes pontos de vista ajudou Jobs na hora de inovar e, com certeza, podem ajudar você.
5. Entender que uma cultura sólida faz toda a diferença
A sua concorrência consegue copiar suas ideias, suas inovações e, até mesmo, seu site. Mas não consegue copiar a sua cultura organizacional. Esse é um dos lemas de Jeff Bezos, um dos criadores da Amazon.
Os valores e as ideias da empresa são os maiores ativos existentes para assegurar a competitividade nas áreas em que ela atua. E, assim, garantir a liderança. Alguns dos elementos principais dentro dessa cultura é a busca constante por inovações, em todas as esferas.
6. Deixar os motores da inovação ligados e prontos para acelerar
Bezos acredita que não existe momento ruim para inovar. A inovação deve ser constante e presente tanto nos bons, quanto nos maus momentos. E, principalmente, deve ser realizada em pontos que seus clientes valorizem.
Essa busca incessante é fundamental para manter seu negócio rodando. E, acredite, é possível continuar pensando em inovação mesmo durante a crise.
7. Contratar pessoas que acreditam nos mesmos ideais que sua empresa
A cultura organizacional é importantíssima, principalmente, quando estamos falando de empresas que estão começando. Contratar as pessoas erradas, logo no início das atividades, pode impactar negativamente nos resultados esperados pelos idealizadores da ideia.
O processo de recrutamento deve ser transparente, claro e limpo para descobrir se o candidato está dentro do perfil adequado para a cultura organizacional. Como Bezos gosta de lembrar: se você contrata tubarões, não pode esperar que ajam como golfinhos.
8. Unir pessoas incríveis para fazerem coisas incríveis juntas
Muitas cabeças pensam melhor do que apenas uma. Apesar da maioria das pessoas se lembrar de Steve Jobs como o grande nome por detrás da Apple, é notório que todos os resultados obtidos pela companhia foram fruto de um cuidadoso trabalho em equipe.
Claro que Jobs trabalhava direcionando a todos com a sua visão — em alguns momentos, até se envolvendo demais nos pequenos detalhes. No entanto, o trabalho em conjunto, com certeza, é o motor propulsor de qualquer empreendimento. Inclusive da Apple.
9. Criar relações de mão dupla
Nunca peça ajuda a ninguém antes de perceber que pode pedir algo em troca. Isso não quer dizer sobre o que você quer fazer e, sim, o que pode fazer pelos outros. Dentro do empreendedorismo, toda relação tem que ser de mão dupla.
Sempre negocie a partir de uma posição confortável para você. Essa percepção é essencial, afinal, as pessoas sempre querem o que elas não podem ou não conseguem ter. Caso você precise de algo do concorrente, esteja um passo à frente.
As pessoas não vão te ajudar porque gostam de você ou da sua empresa. No entanto, isso serve para seu network, mas não para seus clientes. As pessoas podem comprar seu produto apenas pelo que você representa para elas.
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